“As empregadas domésticas estão mais velhas, mais escolarizadas e menos protegidas. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que traçou o perfil dessas trabalhadoras mostra que a formalização ficou em 28,6% no ano passado, o menor nível desde 2013. Naquele ano, o percentual de domésticas com carteira tinha ultrapassado os 30% pela primeira vez, atingindo o pico em 2016 (33,3%). Como consequência da crise, as famílias passaram a optar pelas diaristas — hoje, 44% das domésticas estão nessa categoria, sem carteira assinada, contra 36,8% em 2016”, aponta reportagem da jornalista Cássia Almeida, no jornal O Globo.
A formalização do trabalho dessas profissionais, uma conquista do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um dos motivos que levou setores da classe média às ruas em 2013. Madames diziam que, com direitos trabalhistas, não conseguiam mais ter empregadas. (247)