Política

Governadora aposta em aprovação de empréstimos: “A gente organizou as finanças”

Ainda de acordo com Raquel Lyra, o governo tem trabalhado além do que chamou de “discurso bonito”

A governadora Raquel Lyra (PSD) apostou na aprovação do último pedido de empréstimo solicitado pelo governo estadual. O pedido de R$ 1,7 bilhão tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) há meses e é alvo de disputa entre o governo estadual e a Casa, que, por sua vez, submeterá a solicitação ao escrutínio dos deputados estaduais nesta terça-feira (18).

A chefe do Executivo estadual afirmou, ainda, que a administração não tem feito apenas, segundo ela, “discurso bonito”, mas organizado as finanças de Pernambuco. A declaração foi dada nesta segunda-feira (17) no Palácio do Campo das Princesas, onde realizou a entrega de novos equipamentos de segurança à Secretaria de Defesa Social (SDS).

“Não porque a gente tem um discurso bonito, mas porque a gente organizou as finanças.  Temos a capacidade de pagamento e de endividamento. Tudo isso discutido com a Secretaria do Tesouro Nacional, com o Ministério da Fazenda e com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional”, afirmou.

Raquel Lyra comentou que a operação será aproavada por unanimidade ou, pelo menos, por ampla maioria. A chefe do Executivo estadual argumentou que os recursos serão importantes para garantir investimentos públicos em Pernambuco. “Acreditando muito fortemente que a operação de crédito vai ser votada se não por unanimidade, por praticamente unanimidade da Casa. É importante dizer que quando a gente tem recurso, a gente investe”, disse.

“Pernambuco tem pressa”
Raquel repetiu o slogan que tem adotado ao defender a aprovação de créditos para o estado. Nos últimos meses, a governadora tem usado a expressão como forma de pressionar os parlamentares a ajudarem o governo. “É importante que seja logo (a aprovação), porque Pernambuco tem pressa. Cada dia que a gente coloca a mais é um dia a menos que a gente tem para obter esses empréstimos”, enfatizou.

Ela justificou que Pernambuco, por ser um estado mais pobre, precisa obter crédito para realizar grandes investimentos, dado que, segundo ela, o estado não possui recursos próprios para isso. “Pernambuco, vocês sabem, é estado pujante, mas é um estado pobre. Nós precisamos de recursos para investimento e não temos recursos próprios para fazer frente aos investimentos que nosso estado precisa”, afirmou.

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