Governo Bolsonaro atrasou vacinação ao ignorar 10 emails da Pfizer em 1 mês, mostram documentos da CPI

Por Ricardo Banana
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Uma série de emails entregue pela Pfizer à CPI da Covid em caráter sigiloso mostra que a farmacêutica tentou negociar vacinas com o governo, mas não obteve respostas conclusivas do Ministério da Saúde

De 14 de agosto a 12 de setembro de 2020, a Pfizer enviou ao menos menos dez emails discutindo e cobrando resposta formal do governo sobre a oferta apresentada.

Segundo informações da Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (21), baseada nos documentos enviados pela farmacêutica à CPI, a primeira oferta da empresa foi formalizada ao Brasil em 14 de agosto, de 30 milhões e 70 milhões de doses, e tinha validade até o dia 29 daquele mês.

Após o envio do documento, a Pfizer mandou emails por três dias cobrando resposta, sem sucesso.

A oferta da Pfizer previa início de imunização em dezembro do ano passado, com 1,5 milhão de doses e mais 3 milhões no primeiro trimestre deste ano. Mas o governo Bolsonaro só firmou acordo com o laboratório em março de 2021. ​(247)

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