O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos promete impulsionar a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), criada como uma nova medida para redução de fraudes e golpes, além de representar avanços econômicos e de políticas públicas no país. Com a primeira versão gratuita, o documento apresenta como principais novidades o padrão unificado em todo o território e apenas o CPF como número, além de estar disponível on-line e com QR Code na conta gov.br.
Mais de 17,3 milhões de unidades já foram emitidas, e a projeção da Secretaria de Governo Digital (SGD) é que até o fim de 2026 cerca de 130 milhões de brasileiros a tenham em mãos e na nuvem — quase dois terços da população.
A emissão do documento pode ser agendada nos Institutos de Identificação dos Estados e do Distrito Federal. Em seu portal oficial, o governo oferece uma lista de links para agendamento por localidades. O cidadão que quiser obter a nova Carteira de Identidade deverá apresentar a certidão de nascimento ou de casamento, seja em formato físico ou digital. É possível, ainda, inserir números de documentos na CIN, como a Carteira de Motorista, Número de Identificação Social-NIS, entre outros. Para isso, a pessoa deve comprovar a custódia do que desejar colocar.
A ideia de um único número e modelo de documento de identificação para os 27 Estados é que seja o pontapé inicial para a criação de um banco de dados robusto da população, que permita fazer cruzamentos de dados que tornem as políticas públicas e os benefícios sociais mais eficazes. A CIN passa a ser obrigatória a partir de fevereiro de 2032, e pessoas com 60 anos ou mais terão a opção de não mudar o documento. Ela vai substituir definitivamente o antigo RG (Registro Geral), com mudanças entre as duas versões, como a troca da digital do polegar por um QR Code. (Fonte: Folha de Pernambuco)