Doença silenciosa que acomete um terço da população adulta brasileira, ou seja, cerca de 36 milhões de pessoas, a hipertensão é uma condição crônica causada por diversos fatores e, sobretudo, caracterizada pela elevação dos níveis da pressão arterial. A hipertensão contribui com cerca de 50% das mortes por doenças cardiovasculares, o que demonstra sua relevância como um fator de risco significativo para complicações graves, como ataques cardíacos e derrames. Os números alarmantes apenas ressaltam a importância do Dia Nacional da Hipertensão Arterial, celebrado no dia 17 de maio, para a conscientização e os cuidados necessários para combater a doença.
“Embora a doença não costume apresentar sintomas perceptíveis, em algumas situações em que os níveis de pressão estão excepcionalmente elevados, podem surgir sintomas como dor de cabeça, tontura e turvação visual, caracterizando uma emergência hipertensiva. No entanto, na maioria dos casos, a hipertensão é assintomática e geralmente é diagnosticada durante exames médicos de rotina”, explica o médico cardiologista do SESI Saúde, Flávio Feijó.
Estudos demonstram que entre 30 e 50% da pressão arterial é determinada pela genética, ou seja, pelos genes que herdamos de nossos pais. Uma evidência contundente disso é que a hipertensão é 2,4 vezes mais comum em pessoas que têm ambos os pais com pressão alta. Isso destaca a importância da hereditariedade na predisposição à hipertensão e ressalta a necessidade de monitoramento e intervenção precoce, especialmente em pessoas com histórico familiar dessa condição.
Por isso, identificar os fatores de risco para a hipertensão é crucial para prevenir e controlar essa condição, orienta o cardiologista do SESI Saúde. E, se os fatores não modificáveis, como a hereditariedade, idade, sexo e raça, não podem ser alterados, os modificáveis oferecem oportunidades para intervenção por meio de mudanças no estilo de vida. “Entre eles, ingesta aumentada de sal, consumo excessivo de álcool, excesso de peso e obesidade, inatividade física/sedentarismo, estresse”.
Tudo isso, comenta Flávio, precisa ser evitado para combater a doença. “Por isso a importância de manter hábitos saudáveis”, pontua, ressaltando que, entre outros cuidados, é necessário realizar ao menos 30 minutos por dia durante 5 dias da semana, de atividade aeróbica. “Para aqueles que já são hipertensos, é fundamental fazer uso diário e ininterrupto do medicamento anti-hipertensivo, que tenha sido prescrito pelo médico assistente”, observa.
Sistema FIEPE – Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SESI – que proporciona serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral – conta ainda com a FIEPE, o SENAI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Com o SENAI-PE, além de formação profissional, são oferecidos os serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.