Ricardo Banana

Hospital Dom Malan lembra Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil

O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, comemorado em 23 de novembro, foi criado por meio da Lei nº 11.650, de 2008, e tem como objetivo ampliar o conhecimento da população brasileira sobre o câncer, principalmente quanto a sua prevenção.

O Novembro Dourado é marcado por esses esforços de divulgar informações sobre a doença, buscando estimular as políticas públicas de atenção aos pacientes e a promoção dos avanços tecnológicos/científicos na área.

“É fundamental a implantação de estratégias em saúde pública que possam promover o diagnóstico precoce, a reorganização das redes de atenção à saúde e o treinamento para pediatras dentro deste cenário”, ressalta a oncologista pediátrica do HDM, Michelle Viana.

O câncer infantojuvenil, em estágio inicial, costuma ser difícil de ser identificado, principalmente porque os sintomas muitas vezes podem ser confundidos com o de doenças comuns na infância, a exemplo de viroses e resfriados.

Os sinais de alerta são: sintomas que permanecem, como hematomas sem explicações; nódulos e caroços; cansaço extremo; palidez; mudança na visão e nos olhos; febre sem associação com inflamações e perda de peso excessiva. Ao perceber qualquer um desses sintomas, deve-se imediatamente procurar um médico.

“Os pais e as famílias devem procurar o hospital ou serviço de saúde de referência na primeira suspeita de qualquer tipo de doença mais grave ou doença que vai e volta, pois a maioria dos cânceres é curável, desde que descoberto e tratado a tempo”, faz o alerta.

A oncologia pediátrica do HDM presta assistência de suporte ao tratamento quimioterápico feito pela APAMI. Alguns tipos de procedimentos com sedação para as leucemias e cirurgias para os tumores sólidos também são feitos no hospital.

 A oncologia pediátrica do HDM é formada por duas médicas, quatro cirurgiões pediátricos, equipe de enfermagem e assistentes administrativos. “Em geral, conseguimos obter em torno de 75/80% de cura, mas para aumentarmos essas chances o diagnóstico precoce torna-se imprescindível”, afirma a médica.

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