HU-Univasf automatiza identificação de bactérias em exames clínicos

Por Ricardo Banana
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A Unidade de Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica do HU-Univasf começou a utilizar, neste mês, um equipamento que realiza a identificação automatizada de bactérias isoladas em exames de pacientes, além de emitir o perfil de sensibilidade e resistência dos micro-organismos, em um prazo de 48 horas. O modelo adquirido por licitação (Phoenix 100, da companhia global de tecnologia médica BD) é único na região do Vale do São Francisco.

A viabilidade da automatização é resultado de um estudo conjunto entre a unidade responsável, a Gerência Administrativa e os demais setores envolvidos nos processos de análises clínicas, visando uma maior precisão no acompanhamento dos estados de saúde dos pacientes e a diminuição no tempo de internamento.

Um dos principais benefícios do processo automatizado é a agilidade na entrega de exames. De acordo com a doutora Carine Naue, bióloga e impulsionadora da implantação da tecnologia no HU, uma análise bioquímica manual durava entre 5 a 10 dias para ser concluída. Já com o processo automatizado, o tempo de resultado é consideravelmente menor, permitindo que a equipe clínica saiba com mais rapidez os níveis de resistência das bactérias e prossiga com o tratamento adequado para cada patologia.

A chefe da Unidade de Laboratório, Cristina Lumi Fukagawa, comemora a modernização: “Toda a atenção à saúde do HU é beneficiada com esta aquisição, pois a tomada de decisões clínicas se torna mais assertiva e a rotatividade dos leitos é facilitada, gerando economias e potencializando a segurança do paciente”. O procedimento está alinhado diretamente com o planejamento hospitalar e amplia, ainda, as possibilidades de pesquisa para a comunidade acadêmica vinculada ao hospital, a partir dos dados resultantes do sistema do equipamento.

Ascom

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