Um estudo técnico sobre os impactos da implantação da Reserva da Vida Silvestre-Parque Tatu Bola, no sertão do São Francisco, está sendo desenvolvido por uma equipe composta por profissionais como biólogos, advogados, engenheiros e assistentes sociais. Petrolina, que integra juntamente com Santa Maria da Boa Vista e Lagoa Grande, o rol de municípios que terão áreas inseridas na Reserva; faz parte deste levantamento.
“Na verdade será idealizado um parecer técnico do município diante dos questionamentos da população de influência direta e indireta na implantação do Parque Tatu Bola”, destaca a diretora presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) de Petrolina, Denise Lima.
Aprovado através de reunião ordinária do CONSEMA(Conselho Estadual do Meio Ambiente) em agosto do ano passado, o Parque deverá abranger uma área de 110 mil hectares. O objetivo principal é a preservação de fauna e flora típicos do Bioma Caatinga. A manutenção e conservação do Parque será desenvolvida de maneira interinstitucional, com a participação das esferas públicas dos poderes constituídos, universidades, Conselhos de Meio Ambiente e a comunidade de maneira geral.
O problema é que algumas instituições têm questionado os impactos sociais da implantação do Parque. O ponto principal de dúvida é relacionado a possível remoção de milhares de famílias de áreas que serão demarcadas para a Reserva Ambiental.
“Toda iniciativa que prevê a conservação do Meio Ambiente é de suma importância, no entanto, todos os aspectos devem ser exaustivamente estudados e analisados, para que não sejam cometidos equívocos e desequilíbrios sócio-ambientais”, avalia Denise.
ASCOM AMMA
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