Ricardo Banana

Jaildo Marinho, premiado artista plástico de Santa Maria da Boa Vista e radicado na França, visita região e reforça defesa do Velho Chico

imagemO premiado artista plástico Jaildo Marinho, sertanejo de Santa Maria da Boa Vista e radicado há 25 anos na França, está em visitá à região, matando a saudade da terra natal e vindo fortalecer a campanha ‘Eu viro carranca para defender o Velho Chico’. Segundo Jaildo, a defesa do Rio São Francisco é dever de todos os ribeirinhos, onde quer que estejam.

“A questão é de consciência. A partir do momento que as pessoas se conscientizarem por não jogar lixo, não jogar veneno, isso já é um grande caminho.Já é um lado bem positivo”, disse o artista. Jaildo disse que pensa em criar um obra em homenagem ao Rio São Francisco.

“Vamos pensar, estudar para num futuro fazer essa homenagem”, afirmou Jaildo Marinho que voltará em breve a expor no Brasil. O local ainda será definido.

Com obras já vistas em vários cantos do mundo, Jaildo afirma que muito de sua inspiração vem de sua origem sertaneja. “Eu não poderia fazer um trabalho que retrata um pouco da minha vida, se não fosse com a minha essência sertaneja”, frisou.

O artista comenta que Petrolina e região tem tudo para ser destaque também na produção cultural. “Nós somos fortes como polo de agricultura irrigada e temos tudo para se transformar em polo cultural também”, ressaltou o artista.

Com um acervo rico, Jaildo Marinho conta que tem viajado com suas obras e hoje elas podem ser encontradas com colecionadores, fundações, institutos. Ele frisa ser essa catalogação como de grande importância para a preservação da arte e de seu criador. Sobre a obra que mais lhe agrada em seu acervo, Jaildo Marinho destaca O Caminho das Artes, uma escultura feita após a guerra do Líbano e que ele cita ser a sua predileta pelo simbolismo que representa.

“Foi um obra de sete metros de altura e pensada num momento de tenção no Líbano. Fiquei 40 dias lá e isso muito me gratificou, pois representou a chegada da paz para um momento tão cheio de conflito”, citou o artista plástico.

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