A Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Diocese de Juazeiro (BA) irá realizar, na próxima quinta (14) e sexta-feira (15) o Seminário ‘Realidade Agrária na Região de Juazeiro: Memória Viva e Esperança Camponesa’. O evento, que acontecerá no Centro de Treinamento de Líderes (CTL), em Carnaíba do Sertão, marcará os 48 anos de serviço e missão da Pastoral na Diocese.
O primeiro dia do seminário contará com um momento de resgate histórico sobre as lutas camponesas na região e duas mesas de debates com a participação de trabalhadores/as, agentes pastorais e pesquisadores/as. A primeira, pela manhã, analisará a realidade agrária no município e região; já à tarde será a vez de discutir os desafios e perspectivas nos dias atuais.
“A gente pretende analisar não só o momento atual, mas também a caminhada que foi feita desde a criação da CPT em 1976. Como era a questão agrária naquele período, como foi se modificando e como está nos dias atuais“, destaca a agente da CPT Juazeiro Marina Rocha. A agente também ressalta que o Seminário tem o objetivo de celebrar as resistências e conquistas camponesas e ser um momento de preparação para o Congresso da CPT Nacional, que será realizado ano que vem no Maranhão, em comemoração aos 50 anos da Pastoral.
A programação do dia 14 começará às 8h e seguirá até às 17h30. Participarão das mesas os agentes pastorais da CPT Marina Rocha, Ruben Siqueira e Roberto Malvezzi (Gogó); o assessor jurídico da CPT Centro-Norte/BA), João Régis; e os professores Adalton Marques (Univasf) e Tatiana Gomes (UFBA); além de trabalhadores/as rurais da região.
Já na sexta-feira (15), o evento seguirá até ao meio-dia e contará com apresentações culturais (música, poesia, roda de São Gonçalo, Samba de Veio) e uma feirinha camponesa.
Público-alvo
O Seminário destinado a comunidades rurais da região, grupos e coletivos de trabalhadores acompanhados pela CPT, pastorais, entidades e organizações populares, professores e estudantes. Para participar, é necessário realizar a inscrição (online) até 12 de novembro. O evento conta com o apoio das organizações Misereor, Adveniat e Manos Unidas.