Política

Junior Gás tem liminar negada pela justiça eleitoral e Psol deve ocupar vaga no lugar do Avante na Câmara de Petrolina

Em entrevista ao programa Super Manhã, da Rádio Jornal Petrolina, nesta segunda, 30, o presidente do diretório do Psol petrolinense, Rígel Castro, confirmou que vaga na Câmara Municipal deve ser ocupada pela sigla, fato inédito em 14 anos de existência do partido na maior cidade do Sertão de Pernambuco.

Com isso, a suplente Lucinha Mota deve ocupar o lugar do vereador Júnior Gás que teve liminar negada pela justiça eleitoral, para responder o processo no cargo, já que  seu partido, Avante, foi condenado pela justiça eleitoral com a perda de todos os votos do pleito de 2020. O partido já recorreu para o TRE  em Recife, mas Júnior deverá aguardar decisão fora do mandato.

“Estamos acompanhando o processo desde o final da eleição. Temos provas robustas da fraude do Avante no que tange a cota de gênero. As contas do partido, o Psol tem a maior sobra de votos com a recontagem e com isso dando direito à Lucinha Mota assumir o cargo”, considerou Rígel.

O presidente ressaltou que a ação que culminou na decisão da cassação dos votos do Avante visa rediscutir a forma de fazer política e que não é transgredindo a lei que se conquista avanços na forma de fazer política.

“Sabemos que essa decisão é similar do que já vem sendo decidido no Brasil. A lei diz que a mulher precisa ter representatividade e se transgredirem a lei estão sujeitos às punições da justiça”, acrescentou o dirigente do Psol petrolinense.

OPOSIÇÃO

Rígel ainda comentou sobre a posição da sigla na Casa Plínio Amorim que vai cumprir o papel de fiscalizar que cabe a todos que ocupam um espaço no poder legislativo. No caso de Lucinha ela chega para reforçar a oposição na Casa Plínio Amorim.

“O mais importante do cargo é realizar o processo de fiscalização na gestão do município, Não tem como em pleno século 21 de vereador se comportar como secretário do prefeito. Vamos fiscalizar dentro das regras o que cabe o vereador de fiscalizar a administração municipal, sem deixar de estar atento para cobrar as ações para Petrolina qualquer que seja a esfera de governo”, concluiu Rígel Castro.

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