Até dia desses, a empresa JOALINA fazia o expediente gostoso dos passageiros em Petrolina. O ônibus circular e toda circunferência pela Petrolina toda. Uma empresa com nascimento e criação cem por cento petrolinense. Histórias em torno das JOALINA e seu dono, Eurico de Sá Cavalcanti, não faltam. Repercutem também o modo, o destempero e a generosidade do animado e irrequieto Leão. Capacidade e articulação de boa convivência entre todos, todas as camadas sociais do seu contato diário.
A JOALINA, é um capítulo dessa cidade, na contribuição pública, na caminhada da economia e respaldo social. Centenas de filhos dos empregados da extinta Joalina, estão por aqui, com suas vidas resolvidas. São bacharéis e doutores de diversas áreas, são empreendedores, abençoados pelo capital e presença inabalável dessa empresa. E com um novo momento de prosperidade dessa Região, impossível não colocar a Joalina nesse ciclo empresarial que alavancou progresso. Leãozinho esteve na atividade pública como vereador, presidente da câmara municipal, e por vezes prefeito na ausência do titular nos anos 1970 e 1980. Leãozinho é comendador do Exército Brasileiro pelo 72 BI motorizado, fincado em Petrolina. As conveniências políticas dos inquilinos do poder municipal tiraram a Joalina do cotidiano da cidade, despejando na rua 600 empregados dessa JOALINA que segurou a barra social de uma região inteira.
Leãozinho esteve em todos os momentos da história e eventos decisivos de Petrolina, é nome obrigatório da evolução metropolitana dessa cidade. Uma vida inteira dedicada aos melhores propósitos do progresso instantâneo de Petrolina. Há de se fazer justiça a essa marca JOALINA, pelos frutos gerados para sempre. O vale sanfranciscano entre Sobradinho, Juazeiro da Bahia e Petrolina, Afrânio e Dormentes, tudo isso alcançado pela ousadia de Leãozinho, em incluir seu pensamento de transporte público na pavimentação da cidade suprindo os horários dos trabalhadores e estudantes necessitados por todos os interesses da população periférica e nas circunstâncias de cada passageiro nesse serviço coletivo.
Com informações: Marcelo Damasceno