Gilberto Sabino e integrantes do Sindicato dos Professores Municipais do Paulista (SINPROP) estiveram em Brasília para acompanhar a votação do arcabouço fiscal, que define o novo regime fiscal para a União. O texto-base do projeto foi aprovado no congresso com 372 votos a favor e 108 contra, representando uma derrota para a educação, pois o relatório retirou das exceções do novo regime fiscal diversas despesas e investimentos, na área da educação, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).
O projeto agora passará pela votação dos senadores e, se aprovado sem alterações, poderá dificultar o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, além de reduzir os recursos investidos na educação. Essa redução de investimentos terá um impacto significativo nas escolas municipais, estaduais e federais de todo o país, afetando diretamente a qualidade do ensino oferecido aos estudantes.
Os membros do SINPROP se encontraram com diversos parlamentares que se opuseram à aprovação do texto-base, o sindicato articulou ações com importantes figuras políticas a favor da educação pública de qualidade. Como os Deputados Federais Guilherme Boulos (PSOL), Túlio Gadêlha (REDE), Tábata Amaral (PSB), além das senadoras Dorinha Rezende (UNIÃO) e Teresa Leitão (PT).
Gilberto Sabino, Presidente do SINPROP, se reuniu com a Senadora pelo estado de Pernambuco, Teresa Leitão. “Estivemos com a senadora Teresa Leitão para dialogar e articular ações para evitar o desmonte e retrocesso na educação. A senadora recebeu nosso ofício e se comprometeu em defender a Educação no Senado. O projeto segue agora para o senado e lá teremos mais uma batalha para a retirada do FUNDEB do Arcabouço, a nossa mobilização deve aumentar para evitar esse retrocesso!”, declarou Gilberto Sabino, Presidente do SINPROP.