A dona de casa Luciana Neusa, moradora do bairro Areia Branca, veio ao Blog denunciar mais um caso misterioso que envolve criança em Petrolina. Ela não aceita que o filho tenha morrido e sim tenha sido levado por um casal que estava na casa onde trabalhava junto com o marido na comunidade de Porto da Ilha, área ribeirinha do município. Luciana conta que tinha deixado a criança com a patroa, Helen Teixeira, enquanto lavava roupa a mando dela, e o marido foi encaminhado para cuidar de um problema num cano do jardim.
“Voltei procurando por Gustavo Henrique e ela disse que o menino tinha ido em minha direção, mas como uma pessoa deixa uma criança com outra, porque ela resolveu ocupar a mim e a meu marido ao mesmo tempo, dizendo que cuidaria do menino e quando chego ela diz que meu filho sumiu? Tenho certeza que o meu filho está vivo, não se afogou como alegaram a polícia e o Ministério Público nas investigações. E mesmo assim, se o menino se tivesse ido em minha direção, não teria se afogado, porque onde eu estava não havia água”, contou a dona de casa.
Luciana afirma que sempre orientou o filho a não ir para perto do rio e alega que as investigações foram mal feitas, fecharam o inquérito como se o menino tivesse morto. “Não assinei o inquérito e nem vou assinar”, frisa. Conforme a mãe, no dia do sumiço da criança, na comunidade, tinha pessoas ligadas à família da patroa e um casal que tinha chegado de São Paulo. Os pais da mulher desse casal moravam em Porto da Ilha e sempre dizia que ela não podia ter filho. Após três dias da chegada desse casal, sumiu a criança e eles.
“A suspeita maior é esse casal. A mãe sempre falou pra mim que a filha dela não poderia ter filho, após eles terem chegado lá, sumiram o casal e meu filho. Quando Gustavo Henrique desapareceu, eles desapareceram junto, a mãe alegando que a filha teria passado mal. Não acreditei”, ressaltou Luciana.
A dona de casa pede ajuda da sociedade porque tem certeza que o filho está vivo. Ela voltou a procurar o promotor do caso, Julio César Lira, que aconselhou a mãe a denunciar o caso na imprensa. “Não é fácil o que venho passando, mas eu sei que não é difícil e não é impossível achar meu filho”, acrescentou Luciana, bastante emocionada.
Daqui a quinze dias a ex-patroa de Luciana, Helen Teixeira, será julgada no caso. “Ela sabe o que aconteceu com meu filho, porque ela estava com ele”, enfatizou Luciana Cesar que vai lutar pela reativação das investigações do caso que aconteceu dia 26 de dezembro de 2010 em Porto da Ilha.
Os telefones para quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Gustavo Henrique são (87) 9 8869-6256 ou 9 8805-3082.
Blog do Banana