Mais 20 profissionais para as Casas de Acolhimento são capacitados pelo Governo de Pernambuco

Por Ricardo Banana
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Governo do Estado contrata mais 20 profissionais para assumir os serviços das Casas de Acolhimento, locais que atendem crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência. Os novos servidores, que exercem funções de educador social, pedagogo e técnico em gestão social, vão atuar nos municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes. O grupo, que foi convocado a partir de uma seleção simplificada, participou de dois dias de capacitação, que ocorreu na quinta (25) e na sexta (26).

A formação introdutória aprofundou com a nova equipe assuntos relacionados a política da assistência social e os serviços tipificados, destacou a atuação da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e da Executiva de Assistência Social, órgãos que coordenam as unidades, além de explicar as atividades que compõem os serviços de Alta Complexidade em abrigos e residências inclusivas.

De acordo com o secretário da SDSCJ, Sileno Guedes, o aumento do quadro de servidores vai permitir que as atividades oferecidas nas Casas sejam melhor consolidadas. “As Casas de Acolhimento são espaços de garantia de direito e fazem parte de uma rede de proteção que envolve não só os acolhidos, mas também seus familiares dos acolhidos numa perspectiva de fortalecer os vínculos familiares e comunitários, além de desenvolver potencialidades. Com a chegada dos profissionais será possível para garantir melhores atendimentos e, assim, gerar mais qualidade nos serviços”, pontua Guedes.

Os serviços de acolhimento institucional são espaços de moradia temporária para pessoas em situação de violação de direitos e/ou violência que precisaram ser afastados de seus familiares. Conforme a Política Nacional de Assistência Social esses serviços devem promover proteção integral, oferecendo alimentação, higiene, condições favoráveis de habitabilidade e salubridade, garantia do direito à convivência familiar e comunitária, para o público atendido.

As Casas funcionam 24 horas e tem como diretrizes a garantia da provisoriedade, que busca viabilizar no menor tempo possível o retorno seguro ao convívio familiar, e da excepcionalidade, que busca manter o convívio com a família para garantir que o afastamento da criança ou do adolescente do contexto familiar seja uma medida excepcional, aplicada apenas nas situações de grave risco à sua integridade física e/ou psíquica.

Ascom

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