Mamães da Casa de Apoio do HDM/IMIP de Petrolina recebem doações

Por Ricardo Banana
A+A-
Reset

As mamães da Casa de Apoio do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina tiveram uma manhã bem diferente na sexta-feira (22). Todas elas receberam doações e participaram de um momento de acolhimento promovido pela fotógrafa e coordenadora de farmácia do HDM, Denise Brecci, e pela jornalista e voluntária social, Lara Cavalcanti.

O encontro aconteceu na área de convivência do hospital e contou com a participação de dez mulheres. “Todas receberam os kits para bebê e aquelas que não puderam estar presentes também serão contempladas”, destacou Lara. No momento, a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) está com 30 bebês prematuros.

Mais do que a entrega do mimo, o momento é sempre marcado pela emoção. “Estou a quase um ano realizando esse trabalho aqui no Dom Malan e todo encontro me toca de alguma forma”, assumiu.

Todo mês Lara realiza a entrega de roupinhas e outros itens de primeira necessidade arrecadados entre amigos. Às vezes, ela também consegue kits de enxoval, kit berço e carinho. Nesse caso, as doações especiais são sorteadas entre as mamães da Casa de Apoio. Em toda entrega ela faz questão de dialogar e compartilhar a sua experiência de mãe de prematuro com as outras mamães.

“Eu sei o quanto esse cuidado faz a diferença. Mesmo com toda a rede de apoio que tive entrei em uma depressão pós-parto e não foi fácil. Então, eu compartilho da maioria desses sentimentos delas”, relatou.

Para a jornalista, poder doar as roupas de Joana (sua filha prematura que completou um ano em dezembro) representa uma grande alegria. “Sem dúvida, faz muito mais bem a mim, pois é a certeza de que a vitória é consequência da fé e da luta”, deixa como recado e exemplo.

Vale ressaltar que as mães que ficam na Casa de Apoio são puérperas, cujos bebês prematuros estão internados no hospital para receber os cuidados especiais.

A sua grande maioria é composta por mulheres de outros municípios que compõem a Rede de Saúde Pernambuco-Bahia (PEBA). Elas chegam a passar 3, 4, 5 meses nessa condição de “confinamento” e cada gesto como esse faz toda a diferença.

 

Ascom

Related Posts