Quem não lembra do episodio envolvendo a vereadora Maria Arraes e o ex-governador Eduardo Campos, onde Marília queria a todo custo e sem equilíbrio, com discurso fácil, ser a candidata de Eduardo para a Câmara Federal. Essa história toda provocou um racha na família e no PSB de Pernambuco, em detrimento da defesa do seu projeto pessoal.
Diante do ocorrido no PSB, Marília Arraes parece que não aprendeu com sua intempestividade e perdeu o ritmo mais uma vez agora em 2018. Ela insiste em atropelar processos e vem criando um clima de instabilidade e de discórdia dentro do PT pernambucano. A vereadora já estar se colando como a candidata do partido ao governo e realizando entrevistas coletivas para anunciar alianças como foi o caso do alinhamento com Avante do deputado Silvio Costa e por isso, levou um puxão de orelha da presidente nacional do partido, a senadora Gleisi Hofmann que antecipou que reuniões pra formalizar alianças em Pernambuco ou que qualquer outro estado, ainda não são reconhecidas e nem é o momento do PT.
As definições ocorrerão apenas entre 27 e 29 de julho como anunciado pela própria Gleisi, diante de algumas indefinições entre candidaturas próprias ou alianças com siglas do centro esquerda e por essas bandas aqui, avança a formalização da alianças com o PSB, tendo como prioridade, o apoio dos socialistas ao nome do ex-presidente Lula à presidência da República.
Portanto, a vereadora recifense está enxugando gelo e ampliando o clima ruim entre os petistas no estado, e também, andando na contramão na própria Executiva Nacional do partido.