Política

Marina anuncia neste sábado se vai concorrer às eleições de 2014

imgemA ex-senadora Marina Silva vai anunciar neste sábado (5) se disputará a Presidência da República em 2014. “Ainda estou em processo de decisão”, declarou na tarde de sexta (4).

Na quinta (3), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou registro ao Rede Sustentabilidade, partido pelo qual Marina Silva pretendia concorrer à Presidência da República em 2014.

Pelo cronograma da Justiça Eleitoral, o prazo para filiação de quem pretende disputar a eleição 2014 termina neste sábado. Pelo menos três partidos (PPS, PEN e PHS) convidaram Marina para se filiar, a fim de poder disputar a eleição presidencial. Nas pesquisas de intenção de voto, ela aparece como segunda colocada, atrás da presidente Dilma Rousseff (PT).

Marina Silva afirmou que só tem conversado com siglas que têm a disposição de alterar seu programa partidário. De acordo com a ex-senadora, a negociação com as legendas não se resume à candidatura em 2014, mas envolve projetos políticos e ideologia.

“Vocês conhecem os partidos que têm disposição para um diálogo programático. Os que não têm disposição para um diálogo programático sequer estão aventando qualquer possibilidade. A conversa não é em torno de candidatura, é de programa, de ideia”, declarou.

Segundo ela, “há um perfil das pessoas que buscam a conversa e é uma conversa programática. Não em torno da candidatura e sim de um programa. Não é um mero projeto eleitoral, o que significa que as eleições fazem parte, mas não são um fim.”

Processo de decisão

Embora tivesse convocado a entrevista coletiva para esta sexta a fim de anunciar a decisão sobre se concorrerá ou não, a ex-senadora disse que adiou porque o assunto é “sério”. Logo após o anúncio do adiamento, uma jornalista exclamou: “Fala sério”, ao que Marina respondeu: “Exatamente porque é serio e ainda tenho uma noite e um dia”, disse.

Segundo ela, o processo de decisão é um “grande desafio pessoal”. “Já me deparei com situações muito complexas na minha vida. A primeira foi quando perdi minha mãe. A segunda foi o processo difícil de sair do PT e a terceira está sendo essa decisão que estou tendo que tomar até amanhã.”

A ex-senadora disse que tenta tomar a decisão “que seja a melhor contribuição para a renovação da política”. Segundo ela, o que vai “pesar” na decisão de concorrer ou não são as propostas de quem estiver preocupado em não “polarizar” a política.

Para ela, os partidos devem pensar no que é melhor para o país, em vez de adotar a lógica da “oposição pela oposição”.

“Vai pesar na minha decisão a disposição dos que estão preocupados com a ideia de que a gente tem que quebrar a polarização ‘oposição por oposição’, ‘situação por situação’. Devemos pensar no país. [É preciso] configurar uma agenda de investimentos estratégicos, em infraestrutura, saúde, educação. Estas são as questões que estão pesando aqui no processo decisório”, disse.

A ex-senadora destacou ainda que considera a Rede Sustentabilidade um partido já existente porque “tem base social em todas as unidades da federação, militantes e ética”.

“Não é um projeto de poder pelo poder, é uma visão de mundo. É isso que a Rede Sustentabilidade quer fazer. Sabemos que a verdade não está com nenhum de nós, está entre nós”, declarou. (G1)

Blog do Banana

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