A ex-senadora, que planejava atrair luminares da política brasileira para a sua legenda Semear, só tem recebido nãos; a tendência é que ela concorra em 2014 montada num partido nanico, o que praticamente elimina suas chances de sucesso na próxima disputa presidencial
O senador Cristovam Buarque (PDT/DF) disse não. Prefere esperar uma brecha para que ele próprio possa concorrer à presidência da República pelo PDT.
O deputado José Antônio Reguffe (PDT/DF), aquele que pretendia devolver suas verbas de gabinete, também disse não. É, antes de tudo, um “cristovista”.
O senador Randolfe Rodrigues (Psol/AP) foi o terceiro a dizer não. Tentará, agora, a presidência do Senado, contra o poderoso Renan Calheiros (PMDB/AL), e, mais adiante, o governo do Amapá.
Assim como os três, também disseram não os deputados Alessandro Molon (PT/RJ) e Ricardo Tripoli (PSDB/SP).
Fernando Gabeira, do PV, também fica onde está e pode vir a ser candidato a presidente em 2014.
Eis um resumo dos nãos recebidos até agora pela ex-senadora Marina Silva, que, em 2010, concorreu à presidência pelo PV e teve 20 milhões de votos.
Com esse capital político, ela esperava repetir o sucesso do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e montar um grande partido.
Mas a nova sigla de Marina, batizada de “Semear”, vem colhendo negativas.
Até agora, ela tem apenas o sim da ex-senadora Heloísa Helena e do tucano Walter Feldman, que ainda pode desistir.
Pelo andar da carruagem, ela chegará em 2014 montada num partido nanico, incapaz de garantir a ela uma candidatura competitiva. (Brasil247)
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