O colunista Ricardo Melo questiona a imprensa que vive “do ativismo do Ministério Público e da Polícia Federal”: “pode ser um sonho para quem precisa produzir notícias sofregamente, de impacto, capazes de ganhar uma manchete, ou um alto de página ímpar. O que não parece bom é dar fé selecionada a algumas investigações, e deixar outras ao relento”.
Ele cita como exemplo a revista “Época” que estampo o ex-presidente Lula como um “operador” da empreiteira Odebrecht. E ironiza: “Fernando Henrique Cardoso vive do quê? O príncipe que virou sapo, tão logo deixou o Alvorada, foi morar num apartamento que pertencia a uma família de banqueiros”.
Melo defende a importância da apuração para o jornalismo e diz que “usar o Ministério Público e a Polícia Federal como donos absolutos da verdade equivale a terceirizar o ofício do jornalismo”. “Mas é o que está em voga nesta fase policial da nossa democracia”, completa (leia mais). (247)
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