O prefeito de Petrolina que anda muito bem na opinião da maioria da população, pode fazer história nessas eleições municipais de 15 de novembro de 2020. Não apenas pelo fato de ser reeleito, o eleitorado de Petrolina costuma reeleger quem entra na disputa pela reeleição. Mas, pela diferença de votos do primeiro para o segundo colocado. Lembrando que Petrolina reelegeu os dois únicos prefeitos que disputaram a reeleição, Fernando Bezerra Coelho em 2004 e Julio Lossio em 2012.
Em 2004 a eleição teve três competitivas candidaturas, Fernando Bezerra foi reeleito com 38,38% dos votos válidos apurados; com Gonzaga Patriota logo em seguida obtendo 35,06% dos votos e na terceira colocação o deputado Osvaldo Coelho que ficou com 26,56% dos votos válidos apurados. Quatro anos antes Fernando Bezerra Coelho foi eleito com 62,38% dos votos válidos apurados, até então essa é a maior frente de votos de um vencedor de pleito eleitoral no principal municipal do Sertão de Pernambuco.
As pesquisas mais recentes acerca da disputa eleitoral na cidade de Petrolina, mostra um cenário altamente favorável as pretensões futuras de Miguel Coelho. Levando em consideração que Petrolina tem atualmente 210.359 eleitores, que desse total compareça o mesmo percentual de 2016, ou seja, 92,53% do total de eleitores, isso quer dizer que quase 195 mil petrolinenses vão as urnas no dia 15 de novembro. Com 66,8% das intenções de votos conforme o último levantamento, Miguel pode ser reeleito com quase 130 mil votos diante de apenas 20 mil votos do segundo mais votado.
Miguel Coelho, ao contrário do que fez os ex-prefeitos Fernando Bezerra Coelho e Julio Lossio, que venceram com ampla votação e foram reeleitos com votações menores. Fernando foi eleito em 2000 com 62,38% dos votos, sendo reeleito em 2004 com apenas 38,38% dos votos. Julio Lossio foi eleito em 2008 com 59,54% dos votos, já em 2012 foi reeleito com apenas 45,26 dos votos válidos apurados naquele pleito eleitoral. Já Miguel Coelho foi eleito em 2016 com 38,08% dos votos válidos apurados, segundo as pesquisas pode ser reeleito com 66,85% dos votos em 15 de novembro. (Didi Galvão)