No início de seu segundo mandato no Ministério da Saúde, Arthur Chioro defende a criação de uma contribuição para financiar o setor, que compensaria o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), diante da dificuldade econômica atual: “É o caminho para garantir a sustentabilidade do sistema integral e universal, que cada vez custa mais caro.”
Em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’, Chioro defende a necessidade de o governo dar garantia para a sociedade. “O debate é sobre a sustentabilidade do sistema de saúde. Cada vez custa mais um serviço universal e integral. Fora disso é barbárie. É jogar as pessoas, o acesso à saúde, à lógica de mercado”.
Ele diz ainda ser contrário a planos de saúde com mensalidades baixas e defende uma mudança nas agências reguladoras: “Elas são executoras.”
Quanto ao Mais Médicos, que gerou polêmica no passado com a contratação de médicos estrangeiros, anuncia a expansão para municípios que não participaram da primeira fase, a incorporação de profissionais que participam do Provab e a residência médica no SUS (leia mais). (247)
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