Em entrevista ao programa CBN/Globo Rio de Janeiro o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Luiz Zveiter, disse ser ilegal telefonar para a casa dos eleitores e disparar uma gravação pedindo votos. A situação ocorre também no Estado de Pernambuco. Merece uma apuração o uso dessa propaganda e esclarecimentos por parte de Fernando Bezerra na cidade de Petrolina.
Vários cidadãos informaram que estão chateados, sentindo-se desrespeitados prometeram repassar o nome do faltoso ao Ministério Público Eleitoral. Neste caso o nome é Fernando Bezerra, o ministro que andou telefonando para as casas dos eleitores pedindo votos para o filho candidato a prefeito. Telefonou até para o Samu.
As ligações são feitas para telefones fixos e celulares. É Urgente e necessário o Tribunal Superior Eleitoral punir o uso dessa ferramenta de comunicação para pedir voto. É irregular e existe uma maioria da população repudiando e revelando o desconforto que sentiu ao perceber a “invasão” de receber uma ligação de quem deveria estar trabalhando na função de servir ao Brasil no cargo de ministro.
A presidente Dilma já manifestou a insatisfação e proibiu o uso da máquina do Governo Federal apontando para os ministros o cuidado que deve ser acima do exemplar. Opino que o ministro neste caso deveria usar os telefonemas para explicar aos milhares de agricultores e familias, com sede e fome no Nordeste, a razão das cisternas de plásticos estarem deformando no calor sertanejo.
Explicar porque brincou com a esperança do povo sertanejo ao dizer sim e pedir o uso de cisternas de plásticos contrariando estudos que aprovam e apontam a eficácia das cistenas construidas pela Articulação do Semiárido.
O ministro ao ligar pedindo voto esquece que brincou com a esperança dos mais necessitados e até agora não resolveu o problema de um copo de água armazenado em cisterna e um caldo de feijão e assim não poderia jamais solicitar por telefone um pedido de voto. É bíblico: não se deve brincar com a esperança, o futuro de um povo.
Ao telefonar pedindo voto a voz soa falsa e o povo percebe a irregularidade.
Ney Vital, jornalista em Petrolina e assessor do prefeito Júlio Lóssio.
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