O Vale do São Francisco exporta cerca de 50 mil toneladas de manga anualmente para os Estados Unidos, pensando em melhorar, ainda mais, esse resultado e cumprir com as exigências do mercado americano, a Valexport, instituição que representa as empresas exportadoras de manga da região, assinou com a Biofábrica Moscamed Brasil um acordo de exclusividade no monitoramento das moscas-das-frutas para exportação de manga aos EUA.
Fazem parte do acordo, 11 empresas produtoras e exportadoras de manga do Vale do São Francisco juntamente com suas fornecedoras, signatárias do Plano de Trabalho do Programa de Exportação de Manga para os EUA. A Moscamed e Valexport comprometeram-se a implementar o Plano Emergencial de Controle de Moscas-das-frutas.
O Plano
O plano visa combater a mosca-das-frutas, uma praga que afeta significativamente a produção de mangas, causando danos às frutas e prejudicando a qualidade dos produtos. A presença dessa praga pode levar à rejeição das mangas no mercado internacional, especialmente aos Estados Unidos, onde os padrões fitossanitários são rigorosos.
Para alcançar os objetivos do plano, as empresas adotarão medidas de “Compliance”, brigadas de controle, e permitirão acesso às suas áreas para monitoramento contínuo. A Valexport será responsável pela coordenação das ações e prestará contas às autoridades competentes. Este compromisso visa reduzir a infestação de pragas, promovendo uma produção de mangas mais segura e sustentável.
As ações incluem a implementação de uma rede de monitoramento, campanhas de esclarecimento público, e o uso de controle químico e cultural para combater as moscas-das-frutas. Essas medidas são essenciais para garantir a qualidade das mangas exportadas, protegendo tanto os produtores quanto os consumidores.
O Diretor Presidente da Moscamed, Jair Virginio, destacou a importância da iniciativa afirmando: “A implementação do Plano Emergencial de Controle de Moscas-das-frutas é fundamental para assegurar a qualidade das mangas que exportamos e garantir a sustentabilidade da produção. Somente com medidas eficazes e coordenação adequada podemos enfrentar este desafio e proteger nossa produção e mercado.
Fonte: Assessoria