No Dia Nacional de Combate ao Bullying e Violência nas escolas, psicóloga educacional reforça importância do combate a esse problema social

Por Ricardo Banana
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Definido, em geral, como uma forma de assédio presente dentro do ambiente escolar, o bullying é marcado por diversas nuances de violência, sendo ocasionado sistematicamente por um grupo ou uma pessoa contra uma criança ou grupo específico. O Dia Nacional de Combate ao Bullying e Violência nas escolas, celebrado no dia 7 de abril, traz à tona a importância da sensibilização por parte de estudantes, pais e escola em relação ao bullying, viabilizando um debate para que possam refletir sobre suas práticas, melhorando o convívio no espaço escolar.

Entre os principais tipos de bullying, a psicóloga educacional da Rede SESI de Educação Rafaela Souza elenca o físico, que consiste em agressões físicas, como tapas e colocar o pé para o outro cair; o verbal, por meio de xingamentos, insultos ou palavrões direcionados; o sexual, quando há perseguição devido ao gênero ou sexualidade da pessoa; o psicológico, por meio de humilhação, calúnia ou ameaça; e o virtual, que é chamado de cyberbullying por ocorrer de forma online.

Caso aconteça algum episódio de bullying ou violência dentro da escola, Rafaela pontua que, primeiramente, a instituição deve possuir uma política de ações voltadas para mediação de conflitos, além de estar próxima dos alunos, garantindo a segurança e uma boa condução da gestão diante da situação. “O aluno precisa se sentir protegido e, para tanto, é fundamental que haja uma política de diálogo com os estudantes sobre conduta e comportamentos que devem estar presente no regimento escolar. É necessário que existam ações voltadas para o trabalho das competências socioemocionais, focado na elaboração de uma cultura de paz e engajamento de todos os estudantes no compromisso por uma escola mais acolhedora”, afirma.

Além da escola, Rafaela reforça que os pais também devem se fazer presentes nessas situações que ocorram dentro do ambiente escolar, seja o filho o que cometeu ou que o que sofreu o bullying. Ela orienta que os pais devem tomar ciência do acontecido e, munido das informações, procurar a gestão escolar para que, de imediato, sejam tomadas as primeiras providências. “Os pais não devem ignorar jamais a fala de seus filhos, devem ouvi-los e buscar compreendê-los. É importante também que entendam que nem toda situação se configura como bullying, porém todo e qualquer conflito dentro do ambiente escolar deve e precisa ser mediado para que se evitem a propagação da violência”.

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