No pico da pandemia do coronavírus, Miguel Coelho descarta sugestão de Lossio e não transforma AMEs em minis hospitais

Por Ricardo Banana
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Autoridades sanitárias do Brasil e do Mundo salientam para o crescimento de casos da Covid-19, e asseguram que o pico da doença deve acontecer de 6 até o dia 20 de abril. Eles pedem sensibilidade das autoridades políticas na criação de mecanismos de proteção social, entre eles a construção de novos leitos hospitalares com respiradores.

Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, com a arrecadação financeira a altura da cidade que é considerada a Capital da Irrigação, o prefeito Miguel Coelho parece que fez ouvido de mercador a sugestão do ex-prefeito Julio Lossio, este sugeriu a Miguel que transforme as AMEs (Unidades de Atendimento Multiprofissional Especializado) em minis hospitais, mas mesmo com verba suficiente para fazer tal demanda até agora Miguel não se movimentou.

Sobre o número reduzido de leitos, o líder da Oposição na Câmara de Vereadores de Petrolina, Paulo Valgueiro escreveu em sua rede social que:

– Segundo dados do Cnes/Datasus, Petrolina tem apenas 58 leitos de UTI, o que dá uma proporção média de 1,66 vagas hospitalares para cada 10.000 pessoas, se levarmos em conta a população de Petrolina, estimada em 349.145 pessoas, de acordo com o IBGE.

E, ainda, se levarmos em consideração que Petrolina é referência para a macrorregião (Petrolina, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó e Cabrobó), essa proporção passa a ser de 1,33 leitos por 10.000 habitantes, o que demonstra que estamos muito aquém do Brasil, que já tem a média baixa -, diz parte da nota que o parlamentar postou na manhã desta quinta-feira (09) em sua página oficial no Instagram.

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