Novo modelo de projeto aproxima Embrapa e setor produtivo no Nordeste

Por Ricardo Banana
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A Embrapa Semiárido (Petrolina-PE) vem apostando na inovação aberta como estratégia para a geração de tecnologias mais alinhadas às demandas do setor produtivo regional. São quatro os projetos desse tipo em execução, voltados ao desenvolvimento de ativos nas cadeias da manga, enologia e capriovinocultura. Com esse modelo de atuação, a Unidade consegue trabalhar temas de interesse mútuo no propósito de gerar soluções de mais impacto e valor para as cadeias do agro nacional.

O processo de inovação aberta na Embrapa segue a lógica ganha-ganha, em que a Empresa avança nas suas pesquisas ao mesmo tempo em que o parceiro obtém um produto, processo ou serviço direcionado a um problema específico do setor.  Com isso, os pequenos, médios e grandes empresários e produtores rurais conseguem participar do processo de desenvolvimento tecnológico, negociando recursos financeiros, intelectuais e de infraestrutura.

A diferença em relação aos outros tipos de parcerias está no compromisso de adoção direta da tecnologia (ativo) pelo setor produtivo, que além de partilhar os ganhos, também deve dividir os riscos do processo. Isso porque os resultados atingidos podem não ser os esperados.

Para a Chefe Adjunta de Inovação da Embrapa Semiárido, Lúcia Kiill, os projetos de inovação aberta vão ajudar a dinamizar a pesquisa agropecuária. ‘A Embrapa Semiárido tem um portfólio de tecnologias em diferentes níveis de maturidade que podem ser trabalhadas em projetos de cocriaçao e codesenvolvimento. Queremos ampliar essa atuação, visando licenciar e transferir mais ativos e conhecimento para o setor produtivo e sociedade brasileira’, completa.

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