O calendário eleitoral nas entranhas de Petrolina

Por Ricardo Banana
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Foi dada a largada eleitoral 2024 para Petrolina. Já não importam as instruções eleitorais, o interessante é correr atrás de voto pra vereador e prefeito. E se ainda alguma coisa precisa ser explicada da lei 9.504/1997, o fato é que os preciosos votos já estão disputados de modo explícito e com aquele jeito velado.

O candidato do governo, Simão Filho(UB) já foi vetado das manifestações oficiais. Tem que correr subliminar em nomeações e obras da prefeitura, se iludir com institutos de pesquisa bem amigos. Júlio Lóssio (PSDB) é o coelho da cartola de Guilherme Coelho e surpreende pelos números estimulados e espontâneos. Já Odacy Amorim (PT) candidato repetido da esquerda parece tá resolvido com a legenda que lhe tratando com desconfiança mas lhe tem como única bala de ouro. No meio dessas candidaturas, uma novidade feminina com os trunfos de Bolsonaro e seus votos imutáveis, seus eleitores que invocam Deus e as forças armadas com Lara Cavalcanti (PL) e Michelle Bolsonaro como souvenir de luxo. Ainda nos debates possíveis o médico Marcos Heridijanio (AGIR) e a bem aventurança dos protestos da periferiferia tratada com sol e cinzas.

Petrolina já está com campanha eleitoral nos escritórios empresariais e nas salas dos governos sob o coxixo de servidores públicos disfarçando a urna eletrônica. Os principais interessados na prefeitura, Fernando Bezerra Coelho e Guilherme Coelho, primos adversários para esta disputa eleitoral, disputam as capitanias entre a cidade e a zona rural onde o eleitor ainda vota por gratidão ou reconhecimento.

A corrida pela câmara municipal obedece a outros critérios que garantem quatro anos de vereança luxuosa, sumida do povo e fonte dos títulos e medalhas, honoríficos. Sem povo no meio da conversa.  cidade cresceu muito. Em doses cavalares surgiram problemas pra acomodar esse gente toda em emprego, boa saúde e educação, transporte decente e barato. A dúvida é se a bronca só vai aumentar. A imprensa terá três meses de pauta dentro e juízo de fora.

Marcelo Damasceno, Rádio Grande Rio FM

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