“O deputado Pastor Eurico cometeu um ato irresponsável”, avalia Paulo Rubem Santiago

Por Ricardo Banana
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O professor e ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago, ressaltou que está bastante preocupado com as movimentações e continuidade dos protestos que ocorrem no Brasil com pessoas que contestam o resultado das últimas eleições. Durante participação na Rede Pernambuco de Rádios, o ex-parlamentar lamentou as recentes declarações do deputado federal Pastor Eurico (PL), que sugeriu que existem ‘indícios de práticas ilícitas’ nas eleições de outubro. “O deputado Pastor Eurico não só cometeu um ato irresponsável como não apresentou prova alguma. Você não pode exercendo um mandato parlamentar, usar da irresponsabilidade de ficar acusando; pode ter ilícito, pode ter isso… cadê a prova? Esse tipo de declaração é uma irresponsabilidade, só serve para alimentar o ódio dessas pessoas desinformadas, alienadas, que enquanto estão se lascando tomando chuva, tomando sol na porta dos quartéis, o Eduardo Bolsonaro pegou um avião e está passeando no Catar, assistindo à Copa do Mundo”, frisou.
O parlamentar considera o movimento uma “atitude criminosa”, e queixou-se do posicionamento de algumas forças de segurança como a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar. “É uma manifestação orquestrada, financiada por grandes empresários do agronegócio, por alguns grandes empresários, inclusive da indústria de alguns estados do Brasil, para derrubar o resultado eleitoral, e exigir das Forças Armadas uma ditadura militar, um golpe militar. É uma atitude completamente criminosa, chegando mesmo a usar de instrumentos terroristas, como: incendiar caminhões, incendiar ônibus, impedir que pessoas circulem para ter acesso à saúde, educação, estudantes de ir fazer suas provas como aconteceu com o Enem”, disse na Rede Pernambuco de Rádios.
“Já era tempo das forças que cuidam da segurança pública; Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militares, atuarem para coibir esse tipo de manifestação […] O Brasil precisa dar continuidade ao processo político democrático”, frisou Rubem Santiago. “O Brasil não pode ficar recheado de manifestações golpistas”, pontuou na ocasião.
“O Brasil tem que começar a discutir qual vai ser o tamanho da administração. Quem serão indicados, quem serão os ministros, quem vai assumir as empresas públicas, para que a gente dê continuidade ao processo de mudança. Você não pode sair de uma eleição amplamente disputada, acirrada no segundo turno, e o Brasil ficar assistindo esses atos de terrorismo e vandalismo”, ressaltou o ex-deputado.

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