A pergunta mais repetida nesses últimos dois meses nos bastidores. Nas rádios e blogs, acerca do protagonismo de Guilherme Coelho na campanha eleitoral 2024, é se ele será candidato na chapa majoritária do PSDB.
Os prazos da justiça eleitoral vêm se derretendo e hoje, 08/07, Guilherme Coelho entregou o cargo comissionado de assessor especial da governadora Raquel Lyra (PSDB). Guilherme, ex- prefeito de Petrolina, duas vezes (1989-1992, 1997-2000) e vice de Júlio Lóssio(2017-2020) é o nome mais comentado, justamente por sua ausência na lista de prefeituráveis nesse 2024.
Mas, o que estava sendo protelando virou notícia nesta segunda-feira 08/07. Ou seja, Guilherme Coelho está desligado do governo de Pernambuco e isso indica muitas versões dentro do PSDB em Petrolina por se tratar da principal liderança da legenda nos sertões neste Estado.
Guilherme Coelho saiu do governo Raquel Lyra e isso seria uma tática logo agora para perturbar a imaginação dos adversários governistas? Em conversas informais, em entrevistas, Guilherme Coelho foi tácito em negar seu nome na disputa pela prefeitura, embora dias atrás deixou-se fotografar ao lado de Júlio Lóssio(PSDB), pré-candidato da oposição, além de outros nomes que integram a frente ampla de candidatos majoritários.
Nesse tabuleiro, a situação ligada a Miguel Coelho e seu pai Fernando Bezerra Coelho, não consta membro da família ao lado de Simão Filho(UB). Isso tá sacramentado. Mas, pelo PSDB, no campo de oposição, Guilherme Coelho passa a ser um nome forte nas cogitações de Júlio Lóssio e da própria governadora Raquel Lyra que vai dedicar mais tempo nos próximos dias a campanha eleitoral em Petrolina. E Guilherme Coelho está incluído nessas negociações entre Raquel Lyra e lideranças do Estado com os olhos postados nesta cidade sertaneja. A oposição numa trilha do PSDB para compor chapa competitiva com a idéia Guilherme Coelho como único membro da família nessa disputa eleitoral. Exibindo seu poder político. Esse grupo ligado a Guilherme já derrotou quatro vezes o palanque de FBC.
Por Marcelo Damasceno, Rádio Grande Rio FM