Das muitas mazelas que o Luiz Ângelo critica em nossa região, algumas ainda não foram citadas pelo padre espanhol. Entre elas, a epidemia do crack entre os jovens, que se alastra de norte a sul em nosso país. Qual foi o caminho que o sacerdote apontou como solução? Outra mazela, diretamente ligada às atividades do padre, foi um caso recente e abafadíssimo de pedofilia envolvendo um padre da Diocese de Petrolina em uma cidade do Vale do São Francisco, que foi retirado às pressas da paróquia onde trabalhava e está refugiado em nossa cidade, com a desculpa esfarrapada de estar passando por “problemas pessoais”.
Pedofilia é crime e afeta sobretudo as comunidades mais pobres, carentes de tudo o que o poder público lhes negou. Mas o caso ocorreu em uma cidade governada pelo PSB, o que, para Luiz Ângelo, já é um indício de “zona intocável”. Criticar a Compesa, para o padre, seria tão proibido quanto citar a pedofilia. O padre de comportamento sindicalista prega justiça social onde lhe convém e jamais dialoga com a oposição ao governador Eduardo Campos.
Como sacerdote e líder religioso, Luiz Ângelo poderia apontar o fortalecimento da catequese como caminho saudável no enfrentamento de problemas sociais em nosso Brasil. Mas prefere o caminho da crítica ostensiva e sistemática a todo tipo de política pública, direcionando seu ódio em especial à presidente Dilma e ao prefeito Julio Lóssio. Como nunca cita o governador em seus discursos de ataque, estaria o sacerdote vendido e arrematado pelo PSB?
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