O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, teve, portanto, uma derrota ao ver vetados nomes como do presidente da Fiesp, Josué Gomes, e do economista Eduardo Moreira. A insatisfação com os apresentados foi verbalizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), por serem “nomes ligados ao bolsonarismo, ao mercado financeiro e a favor de privatizações”, afirma o coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar.

Por Ricardo Banana
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O governo federal decidiu nesta quarta-feira (1) adiar a assembleia de acionistas que elegerá o conselho de administração da Petrobrás. Anúncio ocorre depois de parlamentares do Centrão e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), aplicarem um golpe no presidente Lula e mudarem a lista de indicados ao colegiado, substituindo nomes de confiança do governo por pessoas ligadas ao mercado financeiro.
Esta composição pró-mercado foi articulada pelo banco BTG Pactual, na pessoa de Bruno Bianco, advogado que atuou nos governos Temer e Bolsonaro. O objetivo principal seria barrar mudanças na atual política de preços dos combustíveis da Petrobrás.
O Centrão conseguiu colocar na lista do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), seus aliados: Pietro Adamo Sampaio Mendes, presidente do Conselho de Administração, Carlos Eduardo Turchetto Santos, Vitor Eduardo de Almeida Saback e Eugênio Tiago Chagas Cordeiro.
Indicado do ministro Alexandre Silveira, o atual secretário de Petróleo e Gás do MME, Pietro Mendes, foi secretário do ministério no governo Jair Bolsonaro, quando a pasta era comandada pelo almirante Bento Albuquerque.
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, teve, portanto, uma derrota ao ver vetados nomes como do presidente da Fiesp, Josué Gomes, e do economista Eduardo Moreira.
A insatisfação com os apresentados foi verbalizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), por serem “nomes ligados ao bolsonarismo, ao mercado financeiro e a favor de privatizações”, afirma o coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar.
(Brasil 247).

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