O voto evangélico nas eleições em Petrolina 

Por Ricardo Banana
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Nós últimos 20 anos, os evangélicos cresceram 228% no brasil, conforme o IPEA-instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Hoje, são sete templos evangélicos em cada dez templos religiosos no país inteiro. Os evangélicos somam 30 por cento da população brasileira. Embora minoria, mas os evangélicos são influentes, na política, na economia, na cultura, na formação étnica e nas transformações sociais Brasil adentro.

Na música, na moda, nos grandes eventos populares, nos esportes, no jornalismo, os evangélicos registram enormes demandas e principalmente nos meios de meios de comunicação a partir desta internet com seus influenciadores e sites, as próprias denominações evangélicas distribuídas nas redes sociais, as demandas ao vivo, os programas, em constante cadeia com rádios e tevês.

É um assombro, o registro diário da presença evangélica na mídia brasileira.

Em Petrolina, a começar da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, seguida dos Batistas, igreja Universal, Verbo da Vida, Adventistas do Sétimo Dia, as eleições 2024 despertam a atenção dos grupos e partidos políticos. A “cobiça pelo voto evangélico” é uma realidade.Com uso da máquina administrativa da prefeitura, governo Simão Filho, do Estado, do governo Raquel Lyra, os partidos vão se enfiando nitidamente nessa “caça de apoio” dos pastores e lideranças empresariais que vão definir candidaturas e apoios de modo ostensivo.

Mesmo com a resistência dos fiéis mais racionalmente ligados ao Evangelho de Cristo, manobras e conluios, alianças brancas, formação de grupos, dividem os interesses políticos dos políticos profissionais que carregam “uma carteirinha de membros” da Igreja, em busca do apoio oficial ou não de certos pastores que trabalham na penumbra.

A orientação de alguns ministérios eclesiásticos em Petrolina, é a neutralidade real e total, o que não impede o avanço inescrupuloso de legendas partidárias com as tentações “do fundo partidário e reuniões clandestinas” para atrair o voto incauto dos evangélicos, principalmente na grande periferia e perímetros irrigados onde predomina, o clientelismo.

 

 

Artigo: Marcelo Damasceno

Ponte FM PETROLINA PE

 

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