Oficinas de Matemática e Comunicação contribuem para o aprendizado de alunos em Petrolina, PE

Por Ricardo Banana
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Interpretar e resolver cálculos eram bem mais difíceis para Jamilly Kaory, de 15 anos, até o início do ano. Questões de função, raiz quadrada ou potência de números eram um problema. A história começou a mudar quando a estudante entrou para as oficinas de Matemática promovidas pelo Plenus Colégio e Curso, no centro de Petrolina (PE). Nas turmas, são trabalhadas situações matemáticas do dia a dia, são feitas provas e análises de desempenho; com isso, alunos vão superando suas dificuldades ponto a ponto, até o final do ano.

“Tinha muita dificuldade em solucionar uma questão de Matemática e senti que estava na hora de fazer alguma coisa. Então entrei na oficina com o objetivo de melhorar minha vida acadêmica. Estou com muito mais facilidade de resolver questões até de Física agora. Está ajudando bastante”, conta Jamilly, que estuda na 1ª série do Ensino Médio do colégio.

A adolescente é uma dos 180 estudantes que fazem parte das oficinas de Matemática e cursos de Comunicação, que compreendem as disciplinas de Português, Redação e Literatura. De acordo com a coordenadora pedagógica dos projetos, Patrícia Sá, este ano houve um aumento de demanda dos cursos e oficinas. “Para se ter uma ideia, temos 70 alunos só da 1ª série inscritos nas iniciativas. Somente em Matemática já são 13 turmas”, explica.

Segundo Sá, os projetos funcionam no turno oposto às aulas diárias dos estudantes, tendo em cada sala até 35 frequentadores. As oficinas ocorrem nas unidades Centro e Orla do Plenus e são ministradas para alunos dos ensinos Fundamental Anos Finais e Médio. “Não lotamos as turmas para que o professor trabalhe as dificuldades e o aluno tenha mais tempo para expor suas dúvidas e as questões que não entendeu durante a aprendizagem”. A coordenadora lembra que os conteúdos são apresentados em duas horas aula, pelo menos uma vez na semana para cada turma.

Participante do curso de Comunicação do Plenus, o estudante Felipe Rosa dos Santos Silva, de 16 anos, disse ter notas bastante positivas em Português, mas revela que deseja melhorar. “Mesmo não tendo muitas dificuldades eu participo porque acho sempre bom adquirir novos conhecimentos”, afirma o jovem que vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em novembro.

Clas Comunicação

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