Operação para retirada das baronesas das águas do Velho Chico continua em Petrolina

Por Ricardo Banana
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imagemA operação para a retirada das baronesas das águas do Rio São Francisco avança mais uma etapa. Desta vez, os agentes públicos envolvidos na atividade- Agência do Meio Ambiente (AMMA), secretaria de Infra estrutura, Corpo de Bombeiros e Ibama (Prev Fogo)- passam a contar com a parceria de homens do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado. Em alguns trechos da Orla, as máquinas da prefeitura não têm ponto de descida e acesso, o que torna a retirada das plantas praticamente um trabalho manual.

“Ali nas imediações do Círculo Militar, da ponte Presidente Dutra, por exemplo, não tem como as máquinas chegarem. Então os militares vão nos dar esse suporte, aonde estão arraigadas as baronesas eles irão retirar e trazer até às margens do rio, nas proximidades do ponto das barquinhas. A partir daí, as caçambas fazem o recolhimento e encaminham o material até a Central de Tratamento de Resíduos(CTR)”, explica o diretor presidente da AMMA, Gleidson Castro.

A operação teve início há três semanas e boa parte da Orla 1 já está toda limpa. Apesar de funcionarem como uma espécie de filtro natural, as baronesas são um indicativo do nível de poluição das águas. As plantas se multiplicaram de tal maneira no Velho Chico, que além do impacto visual, estavam prejudicando o trabalho das embarcações de passageiros, o trabalho de pescadores e até mesmo certas práticas desportivas.

“Atendendo a uma demanda da própria comunidade, estamos efetuando esse processo de retirada, que não sabemos ainda quanto tempo vai durar, mesmo porque à medida que vamos avançando, deparamo-nos com desafios distintos. Agora é bom salientar que a medida é paliativa, enquanto não cessarem de jogar esgoto in natura dentro do Rio, a situação não vai ser diferente, e o que é pior: a degradação só tende a aumentar. É preciso que todos os órgãos públicos de fiscalização possam cobrar uma postura diferenciada da Compesa. O que é de competência da AMMA está sendo feito, mas o trabalho tem que ser reforçado com outros órgãos”, alerta Castro.

ASCOM AMMA

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