O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, voltou a dizer que deseja a conciliação nacional ao reafirmar não irá promover ataques contra os adversários na corrida presidencial e dizer que “o país quer paz e democracia, não quer ditadura. Quer discutir direitos, trabalho e educação. O país quer olhar para o futuro, quer olhar para como nós vamos fazer para tirar o país da crise”. Afirmação de Haddad vem na esteira das declarações feitas recentemente pelo candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão (PRTB), que disse que a Constituição não precisa ser feita por representantes eleitos pelo povo.
Haddad, destacou que irá manter o tom propositivo que tem caracterizado sua campanha. Para ele, o” Brasil está precisando de mais paz e respeito mútuo”. Sobre os recentes ataques promovidos pela campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), cujas peças de campanhas associam que votar em Bolsonaro equivale a recolocar o PT no poder, Haddad destacou que “nossa linha de campanha até o final vai ser de propostas e não ataques. Eu penso que eles estão fazendo muito ataques e poucas propostas”.
Nesta quarta-feira (26), Bolsonaro, que segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em decorrência de uma facada sofrida durante um ato de campanha em Minas Gerais, usou as redes sociais para afirmar que alguns adversários “insistem em falácias, rótulos e na fixação pela palavra ‘ditadura”. “Nosso país não aguenta mais 4 anos do que nos governa há décadas! Vamos dar o primeiro passo para resgatar nossa pátria!”, completou.
Segundo pesquisa Ibope divulgada esta semana, Jair Bolsonaro lidera a corrida presidencial com 28% das intenções de voto. Fernando Haddad aparece em seguida, com 22%. Logo em seguida estão localizados Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin, com 11% e 8%, respectivamente. (247)