Citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como sendo um dos beneficiados do esquema de corrupção em contratos da estatal, o ex-ministro Antonio Palocci negou “veementemente” as acusações feitas por Costa à Justiça por meio de delação premiada.
O advogado Guilherme Batochio, que faz sua defesa, disse que o ex-titular da Casa Civil e da Fazenda nos governos Lula e Dilma sequer conhece o delator. “O próprio Paulo Roberto disse que não sabe se foi repassado dinheiro (a Palocci) e reconheceu que o ministro Palocci não lhe pediu nada. Palocci não conhece, nunca falou com Paulo Roberto”, afirmou.
Outros nomes da lista de 28 políticos citados por Costa também negaram as acusações, como o atual ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o governador do Acre, Tião Viana (PT), e os ex-governadores do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), entre outros.
O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) disse que o vazamento de nomes vai acabar prejudicando a delação premiada de Costa. E questionou a reportagem do Estadão, que divulgou a matéria, se tinha alguma prova de que ele recebeu propina. “Prefiro ser julgado pela mídia do que pela Justiça. A mídia julga e mata, mas depois ninguém lembra de nada”, comentou. (247)
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