O papa Francisco disse neste domingo (28), em seu último discurso no Brasil, já sentir saudades do “sorriso aberto e sincero” das pessoas que participaram da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Em seguida, ele embarcou na base aérea do Galeão, na zona norte do Rio, em direção a Roma.
O pontífice fez questão de citar as visitas ao hospital da Ordem Terceira, na quarta-feira (24), e à favela de Varginha, na quinta (25), ambos na zona norte da capital fluminense. Ao fim do discurso, ele afirmou que “o papa vai embora e diz um ‘até breve’ com saudades”.
Durante a passagem por Aparecida, na quarta, o chefe da Igreja Católica havia dito que retornaria ao Brasil em 2017, ano em que será comemorado os 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
“Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas, saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha”, afirmou.
“Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente presente no agir de tantos e tantos jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana. Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades”, completou.
Francisco fez ainda um agradecimento específico para a presidente da República, Dilma Rousseff, a quem chamou de “intérprete dos sentimentos de todo o povo do Brasil”.
O pontífice mencionou a passagem por Aparecida, que foi incluída em sua agenda depois de um pedido pessoal dele próprio, e disse ter se ajoelhado no Santuário Nacional de Aparecida “em prece pela humanidade inteira e, de modo especial, por todos os brasileiros”.
“Pedi a Maria que robusteça em vocês a fé cristã, que é parte da nobre alma do Brasil, como também de muitos outros países, tesouro de sua cultura, alento e força para construírem uma nova humanidade na concórdia e na solidariedade”, finalizou.
Por fim, assim como fez em praticamente todos os seus discursos, Francisco pediu que os católicos brasileiros rezem por ele: “Este papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos. Que Deus lhes abençoe!”. (UOL)
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