O ex-reitor da Universidade Federal de Pernambuco e diretor do Instituto Ayrton Senna Mozart Neves Ramos teria sido escolhido pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) para ser o ministro da Educação do novo governo. Em nota, o instituto diz que Ramos ainda não foi convidado para o cargo. Com um perfil visto como moderado, o nome gerou descontentamento da bancada evangélica, aliada de Bolsonaro.
Mozart Neves Ramos, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S.Paulo, pretendia aceitar o cargo em um reunião marcada para a manhã desta quinta-feira (22/11), em Brasília. O nome do educador, no entanto, provocou reação da bancada evangélica na Câmara.
“Não há afinidade ideológica. A bancada evangélica não vai respaldar um ministro que não tenha afinidade. Dois temas cruciais para a bancada são o Escola Sem Partido e a ideologia de gênero”, disse o deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), ligado à Assembleia de Deus. Ex-ministro do Trabalho, ele disse que a bancada vai conversar na semana que vem com Bolsonaro sobre a escolha.