Após quase 1 ano de consultas públicas, reuniões, questionários preenchidos o Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) de Petrolina, foi submetido à comunidade, na audiência pública, realizada na Câmara de Vereadores, na manhã desta segunda-feira 14.
A audiência contou com a participação do advogado Alexandre Torres, presidente da Secção-Petrolina da Ordem dos Advogados do Brasil, dezenas de presidentes de associações de bairros, representantes dos sindicatos dos taxistas, mototaxistas, transporte complementar, fretamento, empresários das empresas de ônibus, vereadores e presidente de associações dos bairros.
O diretor presidente da AMMPLA-Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina, Paulo Valgueiro, com plateia composta por representantes de movimentos engajados com o transporte sustentável iniciou a reunião com uma explicação sobre as políticas nacionais que norteiam a elaboração dos planos municipais e as melhorias que o Plano trará para Petrolina.
“Um dos principais benefícios do Plano é a ‘caminhabilidade’, proposta que visa dar condições para que as pessoas, inclusive as com dificuldade de locomoção, possam transitar pelas calçadas da cidade. Hoje elas não dão essas condições. Além disso temos a intenção de dotar nossa cidade de uma rede interligada de ciclovias. A proposta é que em 5 anos tenhamos 92 km de ciclovias em Petrolina”, cita Paulo Valgueiro.
Paulo na oportunidade também mostrou ao público presente e autoridades o Plano que é uma exigência da lei federal, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana. As cidades com mais de 20 mil habitantes devem concluir o plano, sob pena de não conseguirem receber recursos federais para ações de mobilidade.
A vereadora do PT, Cristina Costa, uma das autoras da solicitação da audiência, ressaltou que o projeto de lei que está na Casa Plínio Amorim, deve entrar em pauta esta semana, pois nos próximos dias será lançado o edital de licitação do transporte público da cidade.
“O edital deve ser lançado pelo executivo a partir do dia 20. A nova licitação é para as empresas de ônibus de todo o país e a Câmara vai apreciar o projeto de mobilidade para que possamos concretizar um novo momento para o sistema de transporte público de Petrolina”, declarou Cristina Costa.
“A mobilidade urbana é um ponto delicado de muitas cidades e pensar sobre isso é ir além do tráfego de veículos. Entre as várias ações do Plano de Mobilidade, temos o objetivo de integrar diferentes meios de transporte, buscar alternativas sustentáveis de transporte, que sejam compatíveis com as novas demandas sociais”, afirmou Paulo.
O plano prevê ações para curto, médio e longo prazos, num planejamento que considera os próximos 30 anos.
Ascom-AMMPLA
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