“Pernambuco Quer Mudar” pode ser o mesmo Titanic de 2012, que afundou com Fernando Filho, Gonzaga Patriota e 14 partidos

Por Ricardo Banana
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Uma frente ampla de vários partidos na derrota de Fernando Filho em 2012, na eleição para prefeito de Petrolina, foi marcada pelos atropelos à aliados e oportunismo de quem queria chegar ao poder sem ouvir o povo, como está sendo formatado o “Pernambuco Quer Mudar”.

Só para relembrar, o deputado Gonzaga Patriota, que na eleição de 2008 tinha sito derrotado pelo ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lossio, resolveu desistir de sua candidatura a prefeito, em Petrolina, para apoiar o seu colega de partido, o deputado Fernando Filho, visando concorrer ao pleito municipal, o que não foi bem digerido pela população. Na frente da oposição a Julio haviam 14 partidos e  240 candidatos a vereador – tempo de rádio e TV de sobra -, mas Fernadinho levou um pisa de 20 mil votos a frente, em função dos erros do PSB que, na época, tinha Odacy para concorrer e ganhar o pleito, mas preferiu o caminho da ambição e traição.

O governador Paulo Câmara(PSB), que foi eleito em 2014 ao lado do senador Fernando Bezerra (PMDB), Mendonça Filho (DEM), Bruno Araújo(PSDB) e Fernando Filho (sem partido), coloca que seus ex-aliados estão se aproveitando da crise  e do oportunismo, querendo ganhar a eleição a todo custo, já que todos foram eleitos na “Frente Popular de Pernambuco” que, em 2010, elegeu Armando para o senado, com apoio do ex-governador Eduardo Campos (in memoriam).

Muitos de nós e alguns formadores de opinião já acreditam que o filme não vai mudar de cena, e que os erros do passado de 2012 podem se retratar no futuro de 2018,  como um Titatic no fundo do mar

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