Pernambuco tem saldo de 5,3 mil empregos com carteira assinada em junho

Por Ricardo Banana
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Mês reforça retomada da atividade formal no Estado. Brasil supera a marca de um milhão de vagas nos primeiros seis meses do ano
O mês de junho vem com um indicativo de reaquecimento do mercado de trabalho em Pernambuco. O estado registrou um saldo de 5.327 empregos com carteira assinada, a partir de 46 mil admissões e 40,7 mil desligamentos.
O número é bem mais expressivo do que o registrado em maio (426) e ajuda a reverter os saldos negativos registrados em abril (-2,6 mil) e março (-5,5 mil). Os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram realizados nesta quinta-feira, 27/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Levando em conta os últimos 12 meses, Pernambuco acumula 54 mil empregos criados com carteira assinada.
O estado de Pernambuco teve desempenho positivo nos cinco grupos de atividade econômica avaliados em junho. O setor de Serviços foi o que apresentou um volume mais expressivo de novos empregos: 2.085. Em seguida aparecem os setores da Indústria (+1.913), Comércio (+828), Agropecuária (+384) e Construção (+117).
Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.
Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.
A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.

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