O Petrolina encerrou, no último domingo (15), a sua participação no Campeonato Pernambucano 2012. Com uma derrota para o América por 1X0, a Fera Sertaneja permaneceu na quinta colocação, somando 32 pontos. A campanha rendeu ao time uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro e, o objetivo é conseguir administrar as dificuldades para obter bons resultados diante dos novos desafios.
“Em três anos, conseguimos ser campeões da Segunda Divisão. Em 2011, ficamos na sexta posição da Série A e este ano com o quinto lugar. Conseguimos o alvo que era a vaga na Série D e, agora, precisamos trabalhar mais para continuar”, comentou o presidente interino do clube, Ronaldo Silva.
Após o Pernambucano, a equipe deve passar por reformulações e buscar patrocinadores para o Brasileiro. Durante a competição estadual, a folha era de R$ 100 mil mensal, os salários dos atletas variavam de R$ 2 mil a R$ 5 mil. Segundo Ronaldo, o clube quitou as despesas e dispensou os profissionais para montar o planejamento da próxima competição. Várias são as questões que preocupam a diretoria, mas a principal dificuldade é a falta de patrocínio.
POLÊMICA – O presidente interino também esclareceu uma polêmica. A mudança do número do jogador Julinho. Segundo Ronaldo as pessoas estão aproveitando para fazer política com uma questão que é própria do esporte. “O nome dele é Julio, ele está com a camisa 15, isso não tem nada a ver com o prefeito Julio Lossio, é uma coincidência e ficam tentando achar coisa onde não tem. É véspera de eleição e aqueles que não têm o que mostrar, ficam fazendo politicagem para enganar o povo”, disse.
CAMPO – Além do problema financeiro, a Fera Sertaneja precisa administrar outra questão. O Estádio Paulo Coelho não comporta a quantidade de torcedores exigida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Seriam necessários mais seis mil lugares para que o Petrolina pudesse disputar em casa as partidas. “Por isso que a gente torcia pelo Projeto da Arena que não foi aprovado, porque em breve, vai ter competições maiores e o estádio foi feito para corridas de jegue, não acompanha a evolução da cidade”.
Fonte: Gazzeta
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