Petrolina na prancheta do arquiteto e urbanista, Carlinhos Nascimento

Por Ricardo Banana
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O traço urbano e futurista de Petrolina, compreendendo as avenidas, Cardoso de Sá, Sete de Setembro, Monsenhor Angelo Sampaio e Integração tem o cérebro inquieto do interminável arquiteto, Carlos do Nascimento Passos. Esse pernambucano de Belém do São Francisco, que está eternizado no Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco desde Dezembro de 2017 está cravado com afeto e reconhecimento de toda esta PETROLINA.

A mais emblemática de sua lembrança, do seu traço matemático em cimento, em métrica perfeita, em sentimento com exatidão está na flagrante e bela CONCHA ACÚSTICA ao lado da portentosa Catedral. Prédios da extensão pública de Petrolina e de significados proféticos que esperavam a explosão demográfica correndo para a periferia urbana e progressivo perímetro irrigado passaram pelas mãos desse amado Arquiteto, Carlinhos Nascimento com era tratado por todos os petrolinenses.

Revelado no governo Simão Durando (pai) em 1970, Carlinhos foi secretário municipal de Urbanismo nos sucessivos governos de Geraldo Coelho, Diniz Cavalcanti, Augusto Coelho, Guilherme Coelho e Fernando B. Coelho. Em sua conta urbanística ainda o monumento da Integração, um profecia dos bairros que até se entrelaçam e do Centro de Convenções de Petrolina.

O que foi estabelecido como plano diretor pelo prefeito Luis Augusto(1963-1967) foi também seguido em regra e harmonia na estética geográfica dessa cidade. Carlinhos Nascimento casado com Gemma Galganni, três filhos, faleceu em 2009, em meio a sua alegria e devoção a Petrolina. Transitava democrático e verdadeiro em todas as classes sociais. Indiferente a tudo fosse soberba ou petulância. Estudou na Bolívia, trabalhou em Brasília, especializou-se na França, onde recolheu inspirações que lhe tornaram um urbanista a descrever essa Petrolina que foi seu lugar de viver e amar muito. Carlinhos Nascimento escreveu a orla fluvial e dimensionou bem sua arquitetura em casas fantásticas e prédios estelares. Carlinhos Nascimento precisa ser mais homenageado nesta Petrolina que lhe deu pertencimento.

Marcelo Damasceno
Rádio Grande Rio FM

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