A Vaquejada de Petrolina vem a 27 anos difundindo uma cultura que é a marca dos sertanejos. A tradicional pega de boi que abre a programação oficial do São João do Vale é um evento que atrai mais de 700 vaqueiros e que a cada ano mais e mais talentos são descobertos neste esporte típico do sertanejo. De sexta-feira (30) a domingo (2 de junho), Petrolina e região se voltam para o Parque Dr. Geraldo Estrela, localizado no Serrote do Urubu, há pouco mais de 20 Km de Petrolina, onde o circo da vaqueirama já está montado.
Os portões do parque já estarão a partir desta quinta-feira, dia 29, para os amantes e admiradores dessa cultura. Homens, mulheres, jovens, idosos, crianças, não importa a idade, a vaquejada faz parte da identidade cultural do povo do Sertão. A entrada é gratuita para acompanhar a pega de boi mais famosa do interior pernambucano.
“A vaquejada continua cada vez mais forte e mais presente na cultura nordestina e em especial na cultura do Sertão. Estamos preparando a maior e melhor Vaquejada de Petrolina dos últimos anos. Os principais vaqueiros do País estarão aqui disputando o primeiro lugar e atraindo os amantes da vaquejada”, afirma Nélio Possídio, um dos organizadores do evento.
Mais de 1 mil equipes costumam se inscrever em eventos de porte no segmento como a Vaquejada do Parque Dr. Geraldo Estrela. Em média são gerados mais de 2 mil empregos diretos e quase o dobro indireto. O investimento é alto. Um cavalo que fará parte do leilão da raça quarto de milha marcado para sábado, dia 1º, a partir da 17h, custa em torno de R$ 400 mil conforme investidores do setor.
Além de aquecer a economia e gerar emprego e renda, a Vaquejada de Petrolina movimenta em tamba rede hoteleira que está com percentual de 98% de ocupação e atrai turistas dos mais diversos lugares do País. Os trabalhadores informais também conseguem ter uma boa oportunidade de renda porque esta época do ano é o melhor momento para as vendas no segmento.
A Vaquejada de Petrolina tem patrocínio do Governo Federal, Governo de Pernambuco e Prefeitura de Petrolina como forma de manter acesa a tradição cultural desse esporte que faz parte da cultura de Petrolina e do Nordeste.
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