Petrolina recebe sessão de fundação do Instituto Arqueológico, Histórico e Ambiental

Por Ricardo Banana
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imagemNa noite da última sexta-feira, 05 de dezembro, o restaurante panorâmico do JB Hotel em Petrolina recebeu a sessão de fundação do Instituto Arqueológico, Histórico e Ambiental de Petrolina (IAHAP), braço do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), uma instituição cultural, sem fins lucrativos, dedicada a conservar o patrimônio histórico, estudar e divulgar a história de Pernambuco e fundado em 28 de janeiro de 1862.

Durante a ocasião, presidida pelo arquiteto e membro do IAHGP, Cosme Cavalcanti, foram entregues os diplomas dos 40 membros fundadores, figuras notáveis da cidade, e ainda uma palestra com o arquiteto José Luís da Mota Menezes, conselheiro federal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, presidente do IAHGP, referência em restauração e preservação do Patrimônio Arquitetônico e Histórico estadual, tendo recentemente o trabalho de restauração do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco.

Com a instalação definitiva da sede do IAHAP em Petrolina, que acontecerá em meados de fevereiro de 2015, os 40 membros do Instituto serão responsáveis pela atuação em favor da cidade com 10 metas já propostas, são elas:

1. Cadastrar os Sítios Arqueológicos e históricos da região do sertão do São Francisco.

2. Estimular a instalação imediata do arquivo público de Petrolina.

3. Criar um Plano Editorial para nossos historiadores.

4. Valorizar nosso patrimônio histórico, ambiental e humano.

5. Opinar sobre intervenções nos bens patrimoniais.

6. Intercâmbios cultural e captações de recursos para restaurações, revitalizações e preservações.

7. Ter um colegiado de intelectuais e técnicos na região.

8. Fazer renascer o “Grupo Excursionista” criado na década de 60 pelo prefeito Dr. Luís Augusto Fernandes.

9. Interagir com as universidades.

10. Desenvolver a cultura plena como forma de nivelamento superior do desenvolvimento regional.

“Seremos vigilantes atentos e até provocadores, à nossa memória, patrimônio histórico edificado, patrimônio arqueológico e ambiental da nossa região. Nossa expectativa é que através das orientações do IAHG-PE possamos alcançar objetivos sonhados elevando ainda mais todas as possibilidades da Petrolina dos impossíveis, possíveis aqui!”, afirma Cosme Cavalcanti.

Para o presidente do IAHAP, José Luís da Mota Menezes, que durante sua palestra trouxe a história urbana de Petrolina em apontamentos importantes para o patrimônio da cidade. “Numa cidade nós devemos reconhecer o cidadão e a existência de um gestor e é preciso que a linguagem deste último atinja o morador que é de diversos tempos e momentos. O mais importante é que o gestor passe a fazer uma análise para que todos tenham a qualidade de vida que se deseja numa cidade como Petrolina, que foi conquistada pela água do rio São Francisco”, ressalta Menezes.

Ascom

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