A missa às margens do Rio São Francisco é realizada desde 1941, em pagamento a uma promessa pela recuperação da saúde de um vaqueiro que era bastante conhecido na região.
Além dos pedidos como paz, saúde e felicidade, este ano, um em especial será feito pelos vaqueiros: “A chuva, este ano foi muito difícil para nós. Porém, somos antes de tudo sertanejos fortes”, conta o vaqueiro Antônio Faustino.
É com esta missa que a Prefeitura de Petrolina encerra os festejos juninos de 2013. Foram 15 dias de eventos. Teve início com a 42º Jecana do Capim e Forró do Poeirão, Forró das Águas e Forró da Espora. Realização do Festival de Violeiros, Festival Concurso de Sanfoneiros sendo os parceiros radialista Carlos Augusto e a Emissora Rural. Houve shows no Pátio de Eventos Multicultural Ana das Carrancas.
A Missa do Vaqueiro deste domingo, 30, terá a presença do Quinteto Violado. Quinteto Violado que estabelece uma trincheira de luta, resistência a favor de espaços físicos e culturais na expectativa musical. O compositor e cantor Fernando Filizola diz que não podemos ter pouca Fé.
A Missa do Vaqueiro deste domingo serve para alimentar nossa alma e nossa identidade mais brasileira. A musicalidade da missa com o Quinteto Violado é emoção, emoção forte e pura com linguajar sertanejo, vaqueiros paramentados, montados em cavalos. Aliás ouvi de um vaqueiro história que fiquei emocionado: de acordo com ele o aboio é um canto mágico espiritual.
Quando o gado passa diante do mourão onde se matou uma rês, ou está esticado um couro, é comum o gado bater as patas dianteiras no chão e chorar o sentimento pelo “irmao” morto. O boi derrama lágrimas e dá mugidos em tons graves e agudos, como só acontece nessas ocasiões.
Assim escutei e aqui reproduzo…
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