Os dados da produção brasileira, divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central, revelam um quadro desesperador.
A despeito das promessas de “volta da confiança”, o PIB brasileiro caiu 0,91% em agosto, na maior queda em 15 meses, e 5,6% nos últimos doze meses.
Desde que Michel Temer assumiu a presidência e Henrique Meirelles a Fazenda, no dia 13 de maio, todos os indicadores brasileiros têm se deteriorado – o que demonstra que o golpe de 2016 quebrou a economia nacional.
SÃO PAULO (Reuters) – O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,91 por cento em agosto sobre julho, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta quinta-feira.
O resultado veio pior que a previsão de recuo de 0,69 por cento, apontada por analistas em pesquisa Reuters. O IBC-Br incorpora projeções para a produção nos três setores básicos da economia (serviços, indústria e agropecuária), também considerando o impacto de impostos sobre os produtos.
(Por Camila Moreira)
Abaixo reportagem da Agência Brasil
A atividade econômica apresentou retração em agosto, de acordo com dados divulgados hoje (20) pelo Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) teve queda de 0,91%, na comparação com julho. Essa foi a maior redução mensal desde maio de 2015 (-1,02%).
Na comparação entre agosto deste ano e agosto de 2015, houve queda de 2,72%, de acordo com os dados sem ajustes, já que são períodos iguais na comparação. Em 12 meses encerrados em agosto, a retração chegou a 5,48% e no ano, a 4,98%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (247)
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