A quebra do sigilo bancário de Michel Temer pelo ministro do Supremo Luís Roberto Barroso ameaça alterar o xadrez da reforma ministerial prevista para o mês que vem.
Aliados de Temer começam a admitir a possibilidade de rever a estratégia de nomear perfis alinhados ao dele independentemente dos votos que eles possam garantir no Congresso. O temor de que uma nova denúncia venha a ser apresentada pela PGR pode fazer com que Temer considere montar uma equipe capaz de derrubar na Câmara eventual pedido de investigação.
O chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, termina amanhã de ouvir os cerca de 15 ministros que sairão do governo para disputar as eleições. Depois, vai se reunir com Temer para escalar o novo time que entra em campo.
Interlocutores de Temer avaliam que a quebra do sigilo bancário dele remete a “tempos nebulosos” do governo.
Aliados do emedebista fizeram chegar aos ouvidos da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o “respeito” que Temer tem por ela.
As informações são da Coluna do Estadão. (247)