Plenário da Alepe debate abastecimento de água no interior

Por Ricardo Banana
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O abastecimento de água no interior do Estado pautou pronunciamentos em Plenário nessa segunda (18). A chegada de água da Transposição do Rio São Francisco no Agreste Central, a necessidade de buscar soluções para o problema da estiagem no Sertão .

Joãozinho Tenório (Patriota) comemorou a chegada da água do Rio São Francisco em Caruaru, no Agreste Central, pela Adutora do Agreste. O parlamentar participou, no último sábado, do evento da Compesa que contou com a participação da governadora Raquel Lyra para acompanhar as operações do equipamento, que teve início na última semana e está em fase de testes. Na ocasião, ela assinou uma ordem de serviço no valor de R$ 200 milhões para a construção do trecho que vai levar água até Gravatá e Bezerros.

O deputado também parabenizou a governadora por garantir a recuperação da PE-109, que liga Bonito a Agrestina, e por autorizar a licitação de obras da PE-112, que vai de Camocim de São Félix a São Joaquim do Monte. Para ele, as medidas vão beneficiar não apenas a população, mas também ajudar a atrair empresas para a região. “Serão ao todo mais de R$ 60 milhões investidos na recuperação de mais de 40 quilômetros de estradas”, celebrou.

Combate à seca

A deputada Socorro Pimentel (União) foi à tribuna abordar os efeitos da estiagem nos municípios do Sertão pernambucano. Segundo a parlamentar, a situação das cidades da região beira a calamidade pública, e demanda ações emergenciais do Governo do Estado. “Lá em nossa região, já não temos onde buscar água nas proximidades. Os reservatórios se encontram completamente secos. Temos uma projeção de chuvas para março, abril. Mas as ações precisam ser feitas já, a partir de janeiro”, alertou.

Crítica

Ao elogiar os investimentos federais em Pernambuco, Waldemar Borges (PSB) criticou a posição de neutralidade assumida pela governadora Raquel Lyra ainda no período pré-eleitoral. Na avaliação do parlamentar, tal posicionamento poderia favorecer a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que seria prejudicial para o avanço de obras no Estado.

Para Borges, o envio de verbas da União para localidades administradas por gestores oposicionistas ou neutros demonstra o republicanismo do presidente Lula. “O que tem acontecido em Pernambuco não é fruto da articulação pessoal da governadora, mas da postura do presidente de tratar os estados como devem ser tratados: com uma posição de estadista”, opinou.

Com informações da Alepe

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